havaianas-top-novos-ricos
1996. Havaianas era um calçado popular que virou cult entre banhistas ricos, mas a classe média ainda tinha o "pé atrás" quanto a usar um produto "de pobre". Daí os recorrentes títulos associando a sandália a VIPs e famosos: eram para tranquilizar uma insegura classe média de que o produto era bem visto entre os bacanos. Com o tempo, a sandália tornou-se um fenômeno de aceitação por todas as classes.
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havaianas-top-meias
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1996. Por décadas, Havaianas foram só "Havaianas". Depois do sucesso da versão Top, as extensões de linha começaram a pipocar: Light, Surf, Brasil, Fashion e muitas outras.
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1996. Primeira campanha para a linha Surf.
havaianas-surf-tubo
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Short List em Cannes.
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1997. Havaianas Top.
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havaianas-top-versao-blindada
havaianas-top-monumentos
havaianas-top-titanic
havaianas-top-nudistas
havaianas-top-cinto-de-3-pontas
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1997. Havaianas Brasil, lançada durante as eliminatórias do Copa.
havaianas-top-psico-milionarios
1997. Clique para ampliar. Depois, amplie com lupa. Depois, com luneta. Depois, com o telescópio Hubble. Quem sabe assim você consiga ler algum título.
havaianas-top-psico-ilha-e-castelo-de-caras
havaianas-top-psico-lentes-de-aumento
havaianas-top-psico-lado-bom
havaianas-top-psico-tudo-gratis
havaianas-surf-bandeija-surfista-e-um-hippie-que-toma-banho
1998. Havaianas Surf.
havaianas-surf-bandeija-areia-quente-nao-tem-conversa
havaianas-bandeija-surf-ficar-no-topo
havaianas-brasil-bandeira-na-lua
1998. Havaianas Brasil.
havaianas-brasil-entreguistas
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1999. Havaianas Surf.
havaianas-surf-onda-uma-especie-de-alpinismo
Short List em Cannes.
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Short List em Cannes.
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Short List em Cannes.
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1999. Havaianas Top. Campanha Vencedora do Prêmio Abril.
havaianas-top-premio-abril-fizeram-alguem-de-bobo
havaianas-top-premio-abril-a-gente-segue-as-tendencias
havaianas-top-um-terco-a-mais-de-salario
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2000. Havaianas Fashion. Leão de Bronze em Cannes para toda a campanha.
havaianas-fashion-flores-pesadelo-de-infancia-dos-meninos
havaianas-fashion-flores-proporcionamente
havaianas-fashion-flores-ao
havaianas-surf-bermudas-agradeca-ao-senhor
2001. Havaianas Surf.
havaianas-surf-bermuda-todo-hgomem-tem-seu-preco
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2001.Havaianas Fashion.
havaianas-fashion-cachorrinho-atirar-a-sandalia
havaianas-fashion-cachoorinho-fofinho
havaianas-fashion-cachorrinhos-entende-de-ossos
Prêmio Abril 2001 categoria Opinião do Leitor.
carta-capital-de-graca-ate
2002.
carta-capital-jornalismo-serio
A revista de Mino Carta tinha 4 broncas federais: o jornalismo irrelevante do tipo Caras; a concorrente Veja; o Governo FHC e Daniel Dantas. Estas obssessões seriam ganchos mais do que recorrentes nas campanhas publicitárias.
carta-capital-politicos-nao-fazem-nada
carta-capital-dieta
carta-capital-tentando-acertar
carta-capital-resumidinhas
carta-capital-primeiro-turno
carta-capital-pos-eleicao
carta-capital-politico-ladr-ao
2003. político aprisionado pelos grampos da revista: "Aprontou com o país, a gente pega". Redação de Rodrigo Senra e Eugênio Mohallem.
carta-capital-pequenas-tiragens
Anúncio para anunciantes.
carta-capital-porsche
carta-capital-comecou-mensal
À certa altura, a revista tornou-se semanal. Mas muitos leitores e anunciantes ainda acreditavam tratar-se de publicação quinzenal. Estes dois anúncios, sutilmente, informavam a verdadeira periodicidade.
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carta-capital-coelhos
2005. Na mesmíssima semana, Paulo Coelho foi capa das três maiores revistas semanais de informação. A única que resistiu aos encantos do mago (ou de sua assessoria de imprensa) foi Carta Capital, que naquela edição trazia uma denúncia político-financeira. Veiculado apenas uma vez em jornal e na própria revista, o anúncio fez tanto barulho que foi comentado pelo Ombudsman da Folha e citado na biografia de Coelho, escrita por Fernando Moraes.
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carta-capital-famosos
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carta-capital-dantas
A revista pegava tanto no pé do empresário Daniel Dantas que já estava ficando engraçado: semana sim, semana não, DD estava na capa, acusado de alguma coisa. Sua assiduidade foi explicada nesta analogia com o furacão que havia recém-destruído Nova Orleans.
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2002. A United Airlines só importava campanhas. A partir desta, começou a criar e produzir no país.
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united-3a
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united-rolhas
united-pilotos-com-muita-quilometragem
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2003. Short List em Cannes de todas as peças da campanha. Exportada para outros países da América Latina.
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united-10a
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united-perfumes
2004. Campanhas de categoria, ou seja, que defendem todo um segmento, são geralmente feitas por associações de classe - ou pela empresa líder do setor, que toma para a si o papel de porta-voz. Portanto, foi muito estranho a United, encolhida pela crise, longe da liderança e sob recuperação judicial, ter assinado esta campanha tão genérica. O tema foi criado nos EUA e enfiado goela abaixo de todas as agências que atendiam a Cia Aérea nos outros países. Como se pode perceber, é uma tentativa de convencer o homem de negócios que passar horas dentro de um avião é muuuuuito melhor do que resolver por telefone ou email... Estas execuções foram feitas para o Brasil por este redator.
united-trote
united-lua-de-mel
audi-adesivos
1996. Se existisse prêmio para diretor de marketing pelo conjunto da obra, Leonardo Senna seria um fortíssimo candidato. Enquanto esteve à frente da Audi Senna, não só aprovou como incentivou peças criativas, ousadas e impactantes. A necessidade "de vender" nunca foi desculpa para se fazer um anúncio ruim e gritalhão, muito pelo contrário. Durante sua gestão, a Audi reinou absoluta como objeto de desejo dos amantes das 4 rodas.
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Lançamento do A3. Outros compactos premium alemães haviam fracassado no Brasil. Mas o A3 foi um sucesso de vendas e deu à Audi a liderança entre as importadas.
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audi-focinho
audi-freud
1999.
audi-dedao
Foram necessários alguns testes de enquadramento para assegurar que o leitor, ao folhear a revista, cobrisse mesmo com os polegares a novidade tecnológica que o anúncio trazia. Com Luiz Sanches Jr.
audi-test-drive
audi-marido
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2000.
audi-seq-a6
2000. Anúncio sequencial. Expanda a imagem e clique na lateral direita, para ver as páginas subsequentes.
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Anúncio produzido em chapa grossa de alumínio e encartado em revista. Como o custo unitário era alto, usou-se o seguinte artifício: duas mil peças foram encartadas apenas nos exemplares de assinantes da Ed. Abril que tivessem perfil sócio-econômico de potenciais compradores.
citibank-melhor-amigo
2005. O tema "Existem mais coisas além de dinheiro...” foi desenvolvido pela Fallon Minneapolis. Mas os anúncios veiculados no Brasil foram criados aqui. Além destes, de Eugênio Mohallem, fizeram muito sucesso "Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas lembre-se: vírgulas significam pausas", de Marcelo Aragão e "Crie filhos em vez de herdeiros", de Leandro “Lêndia” Lourenção.
citibank-parque
Veiculado em Valor Econômico.
citibank-dente
citibank-viagens-enriquecedoras
citibank-fisco
citibank-nao-da-oara-entender
2006.
citibank-citibank-hall-clientes-altos
citibank-shows
mitsubishi-biografo
Em 2012, anúncios de página inteira nos principais jornais trombeteavam: “Eugênio Mohallem na Africa”. Muitos amigos não publicitários entenderam que eu havia me mudado para o continente das hienas e crocodilos. Antes fosse, porque a agência homônima mostrou-se mais perigosa: foi o lugar em que durei menos tempo. As 3 campanhas a seguir, mais o comercial "Itinerário" são o que deu para fazer, aprovar e veicular em 8 meses.
mitsubishi-mico-leao
mitsubishi-saia-todo-fim-de-semana
bienal-acusado
Campanha da Trigésima Bienal de São Paulo. Situações previsíveis do nosso cotidiano são contrapostas à imprevisibilidade que caracteriza cada nova edição do evento.
bienal-ex-presidente
bienal-premiados
bienal-quinta
bienal-alimento
bienal-e-mail
bienal-novela
bienal-ex
bienal-inverno
folha-de-sao-paulo-um-recorde
Lançamento da TV Folha.
folha-de-sao-paulo-opcao
bayer-dia-da-maes
1997. Leão de Bronze em Cannes.
bebendo-bayer
bayer-hoje-nao
bayer-crueldade
bayer-durma-com-os-anjos
bayer-insetos-voadores
bayer-filhos-crescem
1998.
bayer-arquimedes
bayer-avalista
bayer-maria-da-silva
bayer-canape
cvv-aponte
1994. Salvo engano, única peça de todo este portfólio voltada a uma entidade beneficente. Nada contra dedicar parte de nosso tempo para ajudar os outros. Só que o foco do nosso trabalho é ajudar a transferir dinheiro de um bolso a outro e, como tal, é o que deveria predominar, seja nas premiações, seja nos portfolios. Somos pagos para fazer gente querer comprar e consumir algo. Tendo feito isto com competência - e de preferência com algum brilho - aí tudo bem salvar o mundo. Mas não é o que temos visto: as campanhas Pro Bono e de “grandes causas” predominam em portifas e premiações. A maioria destas peças - supondo que tenham sido veiculadas - não movimenta um único centavo na economia. Além disso, qual o mérito profissional em convencer alguém a comprar o que é grátis? Qual a habilidade argumentativa requerida para convencer pessoas a tomar atitudes com as quais já concordam, como “não deixe seu filho assistir tanta TV”?. Às vezes, mesmo esses temas "café-com-leite” precisam ser comunicados. Mas não deveriam ser o grosso de um portfolio. Certa vez, vi o portfolio de uma jovem redatora em que TODAS as peças tratavam desses produtos grátis. “Doe Sangue”, “Não digite ao celular enquanto dirige”, "Diga não à violência", “Vá mais a museu”, etc. Perguntei a ela se já tinha feito ao menos um anúncio para convencer alguém a consumir algo que custasse algum dinheiro. Resposta: “Não transo muito esse negócio de varejo…”
lintas-borboletas
1989. Cirurgiões não se operam, dentistas não se obturam, mas agências frequentemente têm que anunciar a si próprias. Fácil de fazer quando se divulga um fato - um prêmio ganho, por exemplo - e bem mais difícil quando se busca associar à agência um posicionamento, um diferencial, uma visão de negócio. A seguir, 21 anúncios do segmento encomendados a este redator, em ordem cronológica.
lintas-peixes
1990.
dm9-memoravel
1993.
dm9-acredtie
1994.
talent-compre-antes-que
1994. Teaser da segunda edição.
almap-grand-prix
1997. A tese central do texto, a de que é possível fazer boa propaganda para grandes clientes, é de Marcello Serpa.
fallon-caro-anunciante
2002. Lançamento da norte-americana Fallon no Brasil.
fallon-napoleao
fallon-imergimos
fallon-estagio
fallon-ccsp
Com poucos meses, estrutura mambembe e anêmica de clientes, a agência encostou nas duas mais premiadas e deixou diretores de criação de grandes agências com muitas explicações a dar.
fallon-profissionais-do-ano
2008.
fallon-privlegio-de-recusar
O nome original da matriz americana era até bonito e sonoro, Fallon-McEligott. Quando ganhou sua filial no Brasil, já era internacionalmente apenas Fallon, cacofônico em português. Alguns sufixos como "PMA" (Pace, Mohallem e Aragão) e "São Paulo" foram apostos para melhorar a sonoridade, sem muito sucesso.
mm-uma-das-melhores
2009.
mm-celebridade-crop-errado-nao-tem-o-fio-branco
Continua tristemente atual. Antes de ler, providencie um lenço.
mm-varejo-crop-errado-nao-tem-o-fio-branco
mm-maos-fechadas
y-r-powerpoint
2014.
y-r-cara-que-demite
y-r-itaipava-em-segundo
y-r-feriadao
itau-vicio
1991.
itau-cachorrinho
itau-fusca
1991.
itau-cromo-bandeide
1991.
itau-hospitau-automedicacao
1993.
itau-hospitau-alta
itau-itauvida-aos-20
1994. Nos anúncios deste redator é raro encontrar gente como imagem principal. Há produtos, detalhes, bichos - mas pouco se vêem modelos a exibir dentes perfeitos num largo sorriso. Esta "misantropia" na mídia impressa vem da convicção de que gente bonitinha & feliz é o clichê-mor da Propaganda Chocha. Instintivamente, o público aprende a não esperar nada de anúncios deste tipo e passa batido. A presença humana na peça acima, decisão do diretor de arte, foi provavelmente ditada pela natureza do produto: Previdência é um serviço intangível e sua corporificação publicitária costuma ser o próprio consumidor, seus sonhos, seu futuro, etc. Mas este anúncio funcionaria mesmo se fosse alltype.
veja-em-casa-claudia
1996.
veja-nao-damos
veja-9a
veja-9c
veja-9d
veja-9e
veja-9f
veja-jo
veja-1997-vai-contar-para-quem
veja-o-padre-e-o-pacote
1998 a 2001. A cada semana, um outdoor diferente e divertido anunciava a última edição de Veja para os paulistanos. Criado às sextas, em poucas horas, por um grupo de redatores (e por qualquer voluntário, de qualquer setor da agência, que quisesse participar) as melhores propostas eram selecionadas e copidescadas por este redator, para escolha final do anunciante. O exemplo acima foi um dos feitos de próprio punho.
veja-entrevista-de-emprego
1998. Nos anos FHC, com a inflação controlada e escassez de escândalos, Veja ficou sem bandeiras a defender. O discurso "fiscalizador do governo", e o tom combativo das campanhas anteriores arrefeceu e deu lugar a uma visão mais utilitária da revista semanal: leia para impressionar o empregador, ir bem no vestibular, etc.
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veja-enomista-complicam
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veja-cola-no-cerebro
veja-este-ano
veja-20
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veja-bate-papo-ou-apanha
veja-sequencial-parte-1
1999. Anúncio sequencial. Expanda e clique na lateral direita, para ver as páginas subsequentes.
veja-a-gente-nao-puxa-o-saco
veja-a-cpi-que-voce-mesmo
veja-dos-tanques-de-68
veja-mesmo-sendo-apartidaria
kia-robos-insensiveis
2008.
kia-nao-basta-o-importado
kia-designer
kia-picanto-pequenos
kia-cara-para-bater
kia-favor-nap-confundir-com-aviao
kia-poe-la-em-cima
kia-kassab
2008. Às vésperas das eleições municipais paulistanas, num golpe literalmente abaixo da cintura, a candidata Marta fez insinuações sobre o candidato Kassab.
kia-fila
kia-crescimento-da-kia
Com apenas 6 meses de campanha, a marca cresceu 337,26% no Brasil, num ano em que a média do mercado cresceu 30%.
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1991. A percepção dos anunciantes era a de que a liderança de circulação dos jornais ainda pertencia ao Estadão. Mas, na verdade, a Folha já estava com larga margem à frente, 50%. O mote desta campanha (coisas que remetem ao número 50) foi de Nizan Guanaes. A maioria das execuções, incluindo estas, são de Eugênio Mohallem.
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Uma das maneiras mais garantidas de condenar uma ideia à morte é deixá-la depender de algum dever de casa do cliente. Quando é o cliente que tem que se mexer, geralmente a coisa empaca. Aqui houve uma honrosa exceção: ao receber a idéia, a Folha rapidamente negociou o desconto de 50% numa peça de teatro, o que viabilizou o cupom proposto no anúncio.
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O primeiro lote de anúncios era mais didático. Porém, uma vez estabelecido e compreendido o formato, as peças foram ficando mais soltinhas e, no fim, altamente politizadas.
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1996.
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folha-de-sao-paulo-minhas-ferias
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Diferentemente dos filmes da mesma campanha, que traziam personagens genéricos em situações de sinceridade exagerada, os anúncios impressos utilizaram os nomes de colunistas reais do jornal.
folha-de-sao-paulo-rafael-sampaio
A campanha ganhou dois Grand Prix da publicação especializada de Rafael Sampaio. Este anúncio, comemorativo dos prêmios, recorreu à mesma sinceridade crua das peças.
cbn-boato
1991. Lançamento da rádio. O slogan permanece até hoje.
semp-toshiba-peixe-cru
1994.
semp-toshiba-1
semp-toshiba-drive-in
semp-toshiba-elvis
semp-toshiba-10
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semp-toshiba-funciona-a-50-metros
semp-toshiba-boas-festas
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1995. Às vezes, o anunciante tem muito espaço comprado, mas não quer gastar com a produção de peças diferentes. Para evitar a repetição excessiva e maçante de um mesmo anúncio, havia um truque na época, a "troca do filme do preto": os fotolitos eram compostos a partir de 4 filmes - 3 para as cores e 1 para o preto. Trocando-se apenas o último (que continha o título), era possível produzir outra peça com título diferente. Os rodapés e meias-duplas a seguir foram veiculados na revista de programação da TVA.
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semp-toshiba-va-ao-shopping-e-pegue-um-cinema
semp-toshiba-17
semp-toshiba-18
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semp-toshiba-26
semp-toshiba-27
semp-toshiba-25
semp-toshiba-19
mais-feliz
2003. Anúncio para anunciantes.
mizuno-pergunte-ao-ultimo
1996. Marca licenciada pela Alpargatas, Mizuno foi crescendo aos poucos, até firmar-se, por muitos anos, como sinônimo de tecnologia de amortecimento de impactos. Alguns outros títulos desta primeira campanha - não exibidos aqui - foram criados por Atila Francucci.
mizuno-fe-em-deus
mizuno-4
1997.
mizuno-3
mizuno-5
mizuno-6
mizuno-entrevistas
mizuno-15
2000.
mizuno-16
mizuno-17
estadao-permanente
1994. O formato "perplexidades" é de Mauro Perez, e previa apenas títulos interrogativos. Em sua versão final, encampou também títulos afirmativos, pseudo-politizados ou abolutamente idiotas. Os mostrados aqui são de Eugênio Mohallem.
estadao-bosnia
estadao-oligopolios
estadao-eu-me-amo
estadao-cannes
2009. A tese deste anúncio é a de que prêmios podem ser úteis, não apenas para agências e criativos, mas também para seus clientes. Ainda concordo. Mas hoje, nem com muito óleo de peroba eu teria coragem de defender o vale-tudo (e portanto, vale-nada) em que Cannes se tornou.
estadao-uma-mao
1996. A praga dos fascículos e colecionáveis que acometeu nossos maiores periódicos comecou mais ou menos nesta época. Aparentemente, os jornais perderam a confiança em seu próprio valor, e viciaram-se em encartar brindes como forma de manter ou aumentar a circulação. Um dos efeitos colaterais desta falta de auto-estima é que praticamente acabaram as grandes campanhas de imagem de marca. Atualmente, o esforço de comunicação dos veículos é basicamente para a promoção de CDs e àlbuns de figurinhas. Se considerarmos apenas seus anúncios, hoje é dificil diferenciar, por exemplo, uma Folha de S. Paulo de uma Editora Panini.
estadao-perguntao
estadao-esquadrao-anti-bomba
estadao-jogadores-de-basquete
estadao-ja-choramos
estadao-geografia
estadao-dentista
delonghi-colegio-interno
1996.
latina-coxas
2010
latina-concorrentes-estrangeiros
latina-japoneses
latina-ventilador
latina-lt-0011-10ma
estrela-mais-vale
1994.
estrela-bife-de-figado
peugeot-208-historia
2013. Lançamento Peugeot 208. A participação deste redator limitou-se aos títulos. O comercial “Corrida Maluca”, cujo tema serve de pano de fundo a estes anúncios, foi criado por Felipe Pavani, Leandro Camara, Fábio Tedeschi, Victor Sant’anna e Rui Branquinho.
peugeot-corrida-maluca-2
peugeot-corrida-maluca-3
exame-em-momentos-de-crise
2004.
exame-economistas
exame-onassis
exame-globalizacao
exame-metade-dos
helios-plonuncia
1992.
helios-elimina-erros
1993. O assunto do momento era o impeachment de Collor.
helios-logica-cidade
1994. Campanha não veiculada.
helios-logica
helios-6
helios-8
uol-coelho
1997. Agência Matrimonial de Bichos era um canal do Uol onde donos de animais de estimação podiam encontrar bichos do sexo oposto para cruzar com o seu.
uol-porquinho-da-india
uol-7
uol-peixe
uol-ornitorrinco
uol-encalhar
1998.
uol-slas-mais-animadas
uol-a-maioria
uol-barulhinho-do-modem
2001. Rádiuo Uol.
uol-disco-dentro-do-pc
valisere-o-algodao-deixa-a-pele
1991.
cia-maritima-homens-casados
1993. International Print Advertising no Art Directors Annual.
apple-grampos
1997. Leão de bronze em Cannes.
apple-indireta
1997.
apple-homem-mais-rico
1996.
masp-camp-1
2002. Campanha de arrecadação para comprar o prédio ao lado do Masp e ampliar espaço para o acervo.Vários anúncios e filmes foram produzidos, mas não chegaram a ser veiculados, pois o Masp recebeu a promessa de patrocínio integral de uma operadora de telefonia.
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masp-camp-4
masp-camp-5
noticias-populares-romeu-e-julieta
1992. Por conta de suas capas com imagens violentas, corria na Justiça uma ação para obrigar o Notícias Populares a ser vendido lacrado. Seria a morte para o jornal, cujas capas sensacionalistas eram seu maior chamariz. Esta campanha pretendia angariar apoio de formadores de opinião contra a ação, que acabou engavetada.
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volkswagen-cavalheiro
1996.
volkswagen-automovel-vem-de-outro-pais
1996.
volkswagen-carro-alemao
volkswagen-baliza
1997.
volkswagen-o-melhor-de-todos
1998. Novo Passat.
volkswagen-as-vezes-um-pneuzinho-na-cintura-faz-bem
volkswagen-rodizio
A lei "Cidade Limpa", que proibiu os outdoors dentro da cidade de São Paulo, foi um avanço civilizatório. Mas que estes outdoors dispostos lado a lado nas principais vias ficaram bem bonitos, isso ficaram.
volkswagen-5e
volkswagen-5f
volkswagen-celular
volkswagen-double-check-parte-1
1999. É comum, na propaganda, surgirem filmes para TV derivados de anúncios para revista. Mas, neste caso, ocorreu o oposto: o roteiro do filme "Double Check" é que inspirou esta adaptação para revista. Short List em Cannes. Obs: clique para expandir e daí clique na lateral direita para ver a página subsequente.
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2000. Lançamento da terceira geração do Gol e parati.
volkswagen-10b
volkswagen-10c
volkswagen-10c1
volkswagen-senta-para-aplaudir
volkswagen-arqueologos
2000. Sucesso nos EUA, onde tinha o nome de Jetta, teve que ser lançado no Brasil com nome de vento europeu, Bora, pois um espertinho já havia registrado Jetta por aqui. Posteriormente, a VW deve ter feito um acordo com o detentor ou recuperado na justiça o direito de uso do nome.
volkswagen-chave
volkswagen-garagem-e-uma-especie-de
volkswagen-canivete-alemao
volkswagen-25
2001. Saveiro Geração III.
volkswagen-26b
volkswagen-particie-do-programa-de-intercambio
volkswagen-28
volkswagen-30a
volkswagen-30f
volkswagen-30f8
dhl-gagarin
1992.
dhl-ambulancia
1993. Leão de Prata em Cannes. International Print Advertising no Art Directors Annual.
dhl-promessa
bandsports-bueno
2002.
dunkin-donuts-abdominais
1992.
sharp-caro-raro
1992
sharp-1
sharp-4
sharp-5
epoca-negocios-inovador
2009.
epoca-negocios-capa
epoca-negocios-holerite
epoca-negocios-nos
caloi-analista
1995.
olevia-1
2008. Marca representada no pais pelo Grupo Senna, durante um curto periodo.
olevia-2
olevia-3
folha-da-tarde-gdansk
folha-da-tarde-4
folha-da-tarde-relogio
folha-da-tarde-5
1992
marisol-bandaid
2003. É comum marcas buscarem um rejuvenescimento de tempos em tempos, mas o problema de Marisol era o oposto: muito associada a criancinhas de 5-7 anos, era rejeitada pelos moleques maiores. Um novo logotipo menos baby foi providenciado, e a campanha "envelheceu" a marca, levando-a para um território de meninos mais velhos e endiabrados. Difícil isolar o mérito de uma campanha, mas Marisol cresceu 30% naquele ano.
marisol-camp-2
marisol-camp-3
gazeta-tempos-verbais
2009. O jogo com tempos verbais levou este anúncio para as páginas de um livro didático da Língua Portuguesa.
gazeta-achismo
artex-lencois
1994.
artex-vestido-de-noiva
artex-renda-destinada
santista-falar-do-lencol
1994.
cia-das-letras-ismos
1998. Campanha pró-livro, numa época em que a internet parecia conspirar contra ele. Não veiculada.
cia-das-letras-cara-do-vilao
cia-das-letras-www
emiliano-autografo-do-cozinheiro
2002.
emiliano-novos-ricos
emiliano-design
epoca-escrava-da-verdade
2008.
epoca-dez-anos
epoca-entender-explicar
epoca-fontes
epoca-sao-paulo-bem-dada
2009. Lançada para concorrer com a Vejinha, Epoca São Paulo adotou sua periodicidade mensal como diferencial competitivo: seu intervalo maior entre edições proporcionaria um produto editorial mais bem feito que a rival semanal.
melissa-1
1995. Relançamento de Melissa.
melissa-2
mundial-reduza-o-numeor-de-parceiros
1991. A possibilidade de contágio através de instrumentos de manicure deu margem a esta campanha pela posse individual.
mundial-seja-neurotica
paulista-3
1991.
paulista-sotaque
1993.
paulista-1
paulista-2
quinta-do-museu-seculos
2003.
quinta-do-museu-quatro-rodas
quinta-do-museu-beija-flor
samello-enfeite-as-ruas
samello-barda-de-algodao
1993.
samello-4
samello-5
samello-amigo-secreto
samello-respondao
samello-8
samello-jogadoras-de-basquete
samello-armario
1994.
texaco-1
1993.
texaco-maios-viscoso
texaco-ou-da-ou-desce
enfermeira-bamerindus
1995
bamerindus-05
bamerindus-06
arrow-elevadores
1997.
arrow-gravata
arrow-exame
bella-giro-ford-models
1993. O primeiro "rodízio-chic" de São Paulo.
bella-giro-antigo-cliente
bella-giro-quem-come
bella-giro-grosso
bella-giro-costela-de-adao
bol-todo-brasileiro
1997. "Campanhassauro" dos primórdios da Internet e do e-mail.
bol-conversa-de-vendedor
bol-debora-secco
bol-excelentissimo
bol-koffi
bol-fidel
philips-iluminismo
1989.
philips-choques
1990.
johnson-bafo-de-onca
1990. Era assim que os clientes recebiam as ideias. Não havia computador, até os títulos eram marcados à mão.
johnson-sexo-explicito
1990.
johnson-toalete
corning
1989
super-interessante-cantora
1988. Prata no Clube de Criação. Nada mau, considerando que ainda nem trabalhava em agência.